Se pararmos para pensar, logicamente, a AIDS é
transmitida pelo sangue, se o mosquito pica uma pessoa infectada, e repassa
para outro indivíduo, possivelmente ocorreria à transmissão da doença, certo?
Mas que bom que não é assim. O mosquito, mesmo sugando sangue de um portador de
HIV, precisa permanecer com o vírus vivo dentro de si, até a transferência de
um alvo. Mas o mosquito, felizmente, é “incompatível” ao vírus,
fazendo com que o organismo trate este como parte do alimento e, no período
entre as picadas, é destruído pelo estômago do inseto.
Imagem: University of Washington |
Mesmo assim, se houvesse a possibilidade de
sobreviver, o vírus da AIDS se mantém no sangue numa mínima concentração, logo,
na quantidade de sangue que um mosquito suga, e pela inviabilidade do vírus no
sangue não fresco (período de digestão), seriam nulas as chances para
contaminação. Não haveria partículas virais suficientes para tal. Estudos
comprovam que seriam necessárias milhões de picadas de mosquitos contendo
sangue contaminado para infectar alguém dessa maneira.
O mosquito possui um aparelho bucal complexo
(probóscide), onde há duas vias: Uma passagem para regurgitar a saliva e outra
para sugar o sangue. Ao contrário da febre amarela e da malária, que podem ser
transmitidas pela saliva, o HIV não sobrevive no mosquito tempo suficiente para
chegar às glândulas salivares dos mesmos.
Assim, com base em estudos científicos e de
probabilidade, conclui-se que, a transmissão do HIV por insetos hematófagos é
praticamente inexistente.
Vale ressaltar, que pessoas portadoras de HIV, com
ou sem sintomas da doença, não precisam ficar isoladas. O HIV só será
transmitido se houver contato direto com o sangue, sêmen, secreção vaginal
e leite materno infectado.
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